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Páscoa a festa da liberdade

A festa é celebrada durante oito dias no início da primavera em Israel, do dia 15 ao dia 22 de mês hebraico Nissan. A data comemora a libertação dos judeus da escravidão do Egito.” Fonte: pt.chabad.org”

O povo de Israel , após um certo tempo no Egito começa a ser perseguido por uma nova dinastia egípcia que sucederam os hicsos e essa nova dinastia temia que os israelitas dominassem o Egito, então começa a exploração e perseguição dos israelitas. Deus levanta Moisés para a tarefa de libertar os israelitas dessa escravidão e o alerta que endureceria o coração de faraó, mas ele seria usado com manifestações de sinais e prodígios castigando o Egito.

Deus envia dez  pragas e na décima praga os primogênitos dos Homens e animais seriam mortos, mas os israelitas mais uma vez seriam protegidos, então Deus institui a Páscoa, a páscoa vem do hebraico pessach que significa – passar sobre, passar ao lado, poupar, proteger. Nessa cerimônia da páscoa um animal seria morto assariam sua carne comendo em família ou entre amigos e o seu sangue seria passado nos umbrais da porta, e quando o anjo viesse executar o juízo de Deus matando os primogênitos no Egito quem estivesse dentro da casa protegida pelo sangue, ficaria ileso não sofreria o juízo de Deus.

Vemos que a páscoa era uma sombra da obra redentora de Cristo que com o teu sangue derramado na cruz nos poupou do juízo de Deus sobre nossas vidas. O pessach é a festa mais importante, onde comemora-se a liberdade e a identidade  Judaica permitindo a sobrevivência desse povo por longos séculos através dos ritos, sendo uma festa tipicamente familiar

Devemos nos lembrar que Jesus celebrou o Seder  com seus discípulos. “Sem dúvida, a cerimônia mais vigorosa de Pessach é o Seder  que significa ordem – que recebe este nome por ser composto de quinze etapas, as quais devem ser cumpridas seguindo-se uma ordem pré-estabelecida pela lei e tradição judaicas. Religião e gastronomia unem-se, tornando o cultivo da História mais vibrante, mais dinâmico. O Seder é o espaço onde todos – velhos, adultos e crianças – têm sua função”- Texto extraído do site Site webJudaica.com.br- estudos sobre o seder- Autor: Prof Sami Goldstein

fonte:  Prof Sami Goldstein, da Sinagoga Francisco Frischmann de Curitiba

O Seder é a forma de como é organizada ordenadamente o jantar que é feito na primeira noite de Pessach. A torá ordena: Conservareis a memória daquele dia, celebrando-o como uma festa em honra do Senhor, de geração em geração, como uma instituição perpétua. O líder do Seder, aquele que vai conduzir a cerimônia, senta-se numa poltrona confortável que tenha uma almofada como encosto, para que ele possa se reclinar. De acordo com a tradição é a marca do homem livre, em contraste aos escravos, que sempre comiam às pressas e de pé. 

Agora iremos verificar a seguir passo a passo essa organização.

A retirada do fermento

Antes do início da Pessach (Páscoa judaica), todo o “Chametz” (fermento), que é um símbolo de pecado, deve ser retirado do lar judeu, 1Coríntios 5:6-8 O orgulho de vocês não é bom. Vocês não sabem que um pouco de fermento faz toda a massa ficar fermentada? Livrem-se do fermento velho, para que sejam massa nova e sem fermento, como realmente são. Pois Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi sacrificado. Por isso, celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da perversidade, mas com os pães sem fermento, os pães da sinceridade e da verdade.

A casa é limpa de cima a baixo e qualquer coisa que contenha fermento é retirada. Então, na noite antes da Páscoa, o chefe da casa toma os utensílios tradicionais de limpeza: uma pena, uma colher de madeira e um saco, e faz uma busca na casa por algum resíduo de fermento que talvez tenha sido esquecido. Shaul (Paulo) faz uma reverencia muito boa como segue “Pelo que façamos festa não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os pães da sinceridade e da verdade. 1 Cor.5.8”

ESSE É UM  RITUAL DE ELIMINAÇÃO DAS IMPUREZAS.

Êxodo 20:12 – Nenhuma coisa levedada comereis; em todas as vossas habitações comereis pães ázimos (pães sem fermento).

O fermento representa as imperfeições morais e as tendências negativas do homem. Da mesma forma que a massa fermentada se enche de ar e cresce, assim também é o homem que se enche de vaidade, de vazios. O pão ázimo lembra também aos Judeus a pressa que seus antepassados tiveram para lutar pela sua saída do Egito.

Lavagem das mãos 

Uma vez que o fermento é removido, a família senta-se ao redor da mesa e cerimonialmente lava as mãos com uma bacia e uma toalha. Yeshua também participou dessa tradição, mas em vez de lavar suas mãos, Ele levantou-se da mesa e lavou também os pés de Seus discípulos, dando-nos uma lição, sem igual, de humildade. (João 13:2-17).

Acendimento das velas

Estando a casa e os participantes limpos, o Sêder pascal pode começar. A mulher da casa profere uma bênção e acende as velas pascais. Convém que a mulher traga a luz para o lar, pois foi através da mulher que a luz do mundo, (Yeshua o Mashiach- Jesus o Messias), veio ao mundo.

Hagadá

Hagadá significa “relatar, contar” – o contar da história da Páscoa judaica. A história é contada em resposta a quatro perguntas feitas pelas crianças: Hagadá tem esse nome pela ênfase bíblica em “e contarás ao teu filho…”. Tudo gira em torno da tradição que passa de pai para filho, dando, assim, continuidade a esse elo inquebrantável.

Êxodo 12:26-28- E acontecerá que, quando vossos filhos vos disserem: Que culto é este? 27 – Então direis: Este é o sacrifício da páscoa ao SENHOR, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu aos egípcios, e livrou as nossas casas. Então o povo inclinou-se, e adorou. 28 – E foram os filhos de Israel, e fizeram isso como o SENHOR ordenara a Moisés e a Arão, assim fizeram.

1- Porque está noite é diferente das outras noites?

2- Porque todas as outras noites nós comemos pão com fermento e esta noite só comemos Matzah (pão sem fermento)?

3- Todas as outras noites nós comemos todos os tipos de ervas então porque está noite comemos apenas ervas amargas?

4- Todas as outras noites nós não molhamos nossas ervas na água salgada então porque esta noite nós molhamos as ervas com água salgada 2 vezes? Também nas outras noites comemos sentado ou reclinado porque esta só comemos reclinados?

O pai passa a contar a história do êxodo do Egito, lendo um livro chamado de “A Hagadá” e usando símbolos e objetos a fim de prender a atenção dos pequeninos e responder cada uma das perguntas, nessa refeição são tomadas quatro taças de vinho, o vinho é um elemento indispensável na celebração do Seder, é um símbolo de júbilo, de alegria, o copo de cada participante é enchido quatro vezes durante a cerimônia, representando um brinde às quatro promessas de redenção feitas por Deus aos israelitas: Todos na confraternização desta noite, somos livres. E, como símbolo desta nossa auto-estima, inclinamo-nos em determinados pontos da narrativa pascal, já que esta, segundo o Talmud, é a posição do homem livre.

A primeira taça de vinho

A taça da libertação- Eu vos libertarei do jugo dos egípcios.

O Sêder começa com uma bênção recitada na primeira das quatro taças de vinho: “BARUCH ATÁ ADONAI, ELOHÊNU MÊLECH HAOLAM BORÉ PERI HAGÁFEN” = “Bendito és tu, Senhor, nosso Deus, Rei do Universo, que criaste o fruto da vide”. O próprio Jesus abençoou a primeira taça em Lucas 22:17-18.

A segunda taça de vinho

A taça do livramento- e vos livrarei da servidão

A segunda taça é para nos lembrar das Dez Pragas e do sofrimento dos egípcios quando endureceram o coração para o Senhor. A fim de não nos regozijarmos com o sofrimento de nossos inimigos –Pv 24:17- Quando cair o teu inimigo, não te alegres, nem se regozije o teu coração quando ele tropeçar; derramamos uma gota de vinho (que é o símbolo da alegria) enquanto recitamos cada uma das Dez Pragas, lembrando-nos, assim, que nossa alegria é diminuída com o sofrimento dos outros.

É costume em alguns lares mergulhar um dedo na taça de vinho quando se pronuncia o nome de cada uma das Dez Pragas, retirando-se em seguida e despejando fora uma gota de cada vez. O uso do dedo provém da frase dita pelos mágicos do faraó quando se viram incapazes de reproduzir os feitos de Moisés e tiveram de admitir que era o dedo de Deus que realizara estes milagres –Êxodo 8:19- Então disseram os magos a Faraó: Isto é o dedo de Deus. Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouvia, como o SENHOR tinha dito.

 Afikoman

Ocorre, então, uma tradição muito curiosa. Junto à mesa, está um saco com três compartimentos e três matzás. O matzá do meio é retirado, partido e metade é posta de volta ao saco. A outra metade é enrolada em um guardanapo de linho e escondida para ser retirada mais tarde, após a refeição. Cada uma das Matzot representam os patriarcas Abraão,Isaque e Jácó, a do meio que é quebrada representa Isaque, e figura o Messias que assim como Isaque foi dado em Sacrifício no Monte Moriáh, assim como a Matzá do meio é quebrada em duas partes assim é as vindas do Messias uma já desvendada outra ainda a ser revelada da mesma maneira que o Afikoman é revelado apenas no fim.

O prato do Sêder

Os rabinos têm planejado uma série de lições com a utilização de objetos para prender a atenção dos pequenos durante o Sêder pascal. Esses itens são experimentados por cada pessoa, já que cada uma é instruída a se sentir como se tivesse feito parte da saída do Egito, as comidas simbólicas são colocadas num prato( keará) especial de Seder com seis divisões ou então numa travessa comum.

Karpás – verduras

O primeiro item é o karpás, ou verduras como a salsa, cebola, salsão, ervas verdes, batatas cozidas ou qualquer verdura, simbolizando o renascimento da natureza na primavera, a esperança de libertação que se renova após o inverno da opressão que é o símbolo da vida. A salsa é mergulhada em água salgada, símbolo de lagrimas, e ingerida para nos lembrar de que a vida de nossos ancestrais foi imersa em lágrimas

Betsá – ovo

Betsá são ovos cozidos mergulhados em aguá salgada, que quer dizer que assim como ovo vira de um lado para o outro, assim também o povo judeu passou da escravidão à liberdade, da tristeza à alegria. Existe outra interpretação sobre este costume é que enquanto a maior parte dos alimentos ficam mais moles quanto mais tempo são cozidos, o ovo fica mais duro com o cozimento. O judeu possui essa característica: quanto mais ele é perseguido, mais firme ele se torna em sua devoção a Deus e a Tora. Um ovo assado está no prato do Sêder para trazer à memória o sacrifício diário no templo, que não pode ser mais oferecido, já que o templo não existe mais. Exatamente na metade do Sêder pascal, os judeus são lembrados de que não possuem sacrifício para torná-los justos perante D-us.

Maror – erva amarga

Geralmente, trata-se da planta conhecida como raiz-forte (moída) e come-se (juntamente com o matzá) até que uma lágrima saia dos olhos. A não ser que experimentemos primeiro o amargor da escravidão, não podemos apreciar a doçura da redenção.

Charósset

O charósset é uma mistura doce de maçãs e castanhas picadas, mel, canela e um pouco de vinho tinto Manischewitz (kosher para a Páscoa judaica) apenas para dar cor! Essa mistura doce, amarronzada e pastosa simboliza o barro que nossos ancestrais usaram para fazer os tijolos na terra do Egito. Por que será que nos lembramos de uma experiência tão amarga com algo tão doce? Os rabinos têm uma boa interpretação: mesmo o mais amargo dos trabalhos pode ser doce quando nossa redenção se aproxima. Isso é verdade, em especial para os crentes no Messias. Podemos encontrar a doçura inclusive na mais amarga das experiências porque sabemos que a vinda do nosso Senhor está próxima.

Perna de cordeiro- zeroá

Zeroá é um osso de perna assado e chamuscado, representando o cordeiro pascal que era oferecido como sacrifício.Em cada lar judaico, em cada prato do Sêder, está uma perna de cordeiro (com o osso à mostra). No livro de Êxodo, os primogênitos judeus foram poupados pelo Anjo da Morte ao se passar o sangue de um cordeiro inocente, imaculado nas ombreiras e na verga da porta dos lares, já que Deus levaria o povo da escravidão para a liberdade. Hoje, cremos que Jesus é esse perfeito cordeiro pascal e quando passamos Seu sangue nas ombreiras e na verga de nossos corações, também nós vamos da morte para a vida, da escravidão do pecado para a liberdade de ser um filho redimido de Deus. Como João Batista disse quando viu Jesus se aproximando dele, “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.” (João 1:29).

Em busca do afikoman

Depois do término da refeição, o líder do Sêder deixa as crianças livres para encontrarem o afikoman, que havia sido embrulhado em um guardanapo e escondido antes. A casa fica em polvorosa, já que todo mundo se apressa para ser o primeiro a encontrar o afikoman e reivindicar o prêmio quando o vovô o toma do localizador sortudo. O valor corrente equivale a U$5,00! Tendo o líder recuperado o afikoman, ele o despedaça e o distribuí em pedacinhos para todos que estão sentados ao redor da mesa. Os judeus realmente não compreendem essa tradição, mas as tradições não precisam ser compreendidas – apenas seguidas! Contudo, crê-se amplamente que esses pedaços de afikoman trazem uma longa e boa vida aos que os comem.

A tradição talvez date da época de Jesus. Se for esse o caso, então Lucas 22:19 assume um sentido maior: “E tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim”. Pois Jesus, o Messias teria tomado, dos três, o matzá do meio, o pedaço que ficava para o sacerdote, o mediador entre Deus e o povo, partido (como Seu corpo seria partido), envolvido parcialmente em um guardanapo de linho (como Ele seria envolto em linho para o funeral), o escondido, (assim como Ele foi enterrado), o trazido de volta (assim como Ele seria ressuscitado), e o distribuído a todos os que se assentavam com Ele (assim como Ele iria ainda dar a Sua vida para todos os que cressem). Como Ele assim o fez, estava consciente de que o pedaço de matzá do meio representava Seu próprio corpo imaculado dado para a redenção de Seu povo. Assim como o matzá é todo marcado e perfurado, Seu próprio corpo seria mais tarde marcado (pelos açoites) e perfurado e é por essas pisaduras que fomos sarados (Isaías 53:5). O pedaço de matzá do meio, ou o afikoman, é nosso pão da Santa Ceia.

Falando um pouco sobre o matzá

Matzá,o alimento básico durante o Pessach, é um pão ázimo, uma espécie de bolacha não fermentada feita de farinha de trigo e água. O  processo de fabricação é cuidadosamente controlado, e o tempo total do preparo não pode exceder 18 minutos, a fim de garantir que não tenha início a fermentação da massa. As perfurações feitas na matsá antes de ela ser colocada no forno impedem a formação de bolhas de ar e o crescimento da massa. Depois de assada, a matzá não corre mais perigo de fermentação. Portanto, ela pode ser consumida sob qualquer forma triturada em farinha de matzá, a qual é utilizada no preparo de bolos, etc.

Água salgada

A água salgada, na qual mergulhamos as ervas verdes, simboliza as lágrimas derramadas pelos israelitas escravizados no Egito.

A Terceira Taça

A taça da redenção- vos redimirei com o braço estendido

A terceira taça de vinho é tomada após a refeição. È a taça da redenção, que nos faz lembrar do sangue derramado do Cordeiro inocente que trouxe nossa redenção do Egito. Vemos que Jesus tomou a terceira taça em Lucas 22:20 e em I Coríntios 11:25, “Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim”. Essa não foi simplesmente uma taça qualquer; foi a taça da redenção da escravidão para a liberdade. Essa é a nossa taça da Santa Ceia.

A Quarta Taça

A taça da benção- eu vos tomarei por meu povo êxodo 6:6-7

A quarta taça é a Taça de Hallel (ou halel). Hallel, em hebraico, quer dizer “louvor,” e vemos na bela Oração Sacerdotal de João 17, que Jesus usou seu tempo para louvar e agradecer ao Senhor no fim do Sêder pascal, sua última ceia. O Cordeiro Pascal imaculado tinha louvor em seus lábios quando estava a caminho de Sua morte.

A Taça de Elias

Esse cálice é conhecido pelos judeus como a taça adicional geralmente de ouro ou de prata. Segunda a tradição judaica a Taça de Eliahu Hanaviv. Na mesa do Seder coloca-se uma taça adicional, simbolicamente reservada para o Profeta Elias, proclamador da redenção. Conforme a tradição, na noite do Seder ele visita todos os lares judaicos, com a mensagem de fé, esperança, paz e harmonia. Em determinado momento da cerimônia, enchemos sua taça e as crianças abrem a porta da casa para que ele possa entrar, os judeus esperam que Elias chegue na Páscoa judaica e anuncie a vinda do Messias (Malaquias 4:5). No final da refeição pascal, uma criança é enviada à porta para abri-la e ver se Elias está lá. Todos os anos, a criança retorna desapontada e o vinho é derramado fora sem ser tocado, interessante que somente as crianças poderiam fazer isso, pois simbolizavam a pureza.

Meu povo espera e anseia pelo Messias – eles não percebem que o Messias já veio, mas os de nós que creem em Jesus (Yeshua) sabem que é dele de quem o profeta falou. Ele é o Cordeiro Pascal imaculado e sem defeito, cujo corpo foi partido por nós, cujo sangue foi derramado e que agora vive para dar Sua vida a todos nós que colocarmos Seu sangue nas ombreiras e na verga de nossos corações e que passamos da morte para Sua vida eterna. Mas existe um motivo ainda mais humanitário neste ato. Talvez haja na rua judeus pobres que não têm condições de realizar seu Seder. Por isso, abrimos as portas e proclamamos bem alto: “Que entrem todos os famintos; que venham todos celebrar a Páscoa!”

Neste local aonde Jesus celebrou a páscoa não precisou que nenhuma criança abrisse a porta que para que o Profeta Elias entrasse, porque o próprio Jesus Cristo seria a porta da redenção da Humanidade no evangelho segundo escreveu João 10:9 Jesus afirma “Eu sou porta”, e como era costume abrir a porta e convidar os pobres que não tinham condições de celebrar o seder Jesus faz um conviteMateus 11:28- 31 – Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.  Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.

Jesus traz o verdadeiro sentido a ceia pascal, revelando para os seus discípulos que ELE era o cumprimento da páscoa.

Em 1Coríntios 11:25- Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim

Assim como a páscoa representa a aliança, o sinal da libertação daquele sofrimento, e que todo ano deveria ser celebrado para nunca ser esquecido e aquele que não a celebrasse seria eliminado do meio do povo Números 9: 13- Mas o homem que, estando limpo e não se achando em viagem, deixar de celebrar a páscoa, essa alma será extirpada do seu povo; porquanto não ofereceu a oferta do Senhor a seu tempo determinado, tal homem levará o seu pecado.  Assim também Jesus deixa relatado que a Ceia seria o sinal da NOVA ALIANÇA que será celebrado todo ano anunciando a sua morte até que ele venha. 1Coríntios11: 24- 26 e, havendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo que é por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo pacto no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes do cálice estareis anunciando a morte do Senhor, até que ele venha.

E quem não comer sua carne e não beber o seu sangue não tem parte com Ele no reino celestial João6: 53- 56- Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida.Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele.

Essa nova ALIANÇA seria através da sua morte e ressurreição e todos aqueles que quiserem fazer parte da nova aliança devem celebrar em memória o que Jesus Cristo sofreu por nós, acreditando nele como mediador da NOVA ALIANÇA. Somente através de seu sangue e sua carne os Homens ficariam livres do jugo de satanás e teriam direito a eternidade ao lado DELE. Não adianta somente se intitular servo, adorador somente fará parte do povo eleito quem fizer a vontade de Deus.   Em Mateus 7:21- nos diz o seguinte: nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. É necessário fazermos a vontade de Deus para alcançarmos essa herança. 

Em 1Coríntios 15:19 Se a nossa esperança se limita apenas nessa vida somos os mais infelizes de todos os homens.

A nossa esperança não está somente nessa vida, não está somente naquilo que temos visto, mas está na promessa do Pai, está naquilo que o Pai conquistou por nós, a eternidade ao seu lado, uma nova pátria, uma nova morada, um novo tempo.

Filipenses 3:20-Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,

Filipenses 4:1 Portanto, meus irmãos, amados e mui saudosos, minha alegria e coroa, sim, amados, permanecei, deste modo, firmes no Senhor. Hebreus 13:14 na verdade,  não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que a de vir.

Texto adaptado e acrescido por Metushelach Ben Levy e alguns comentários adicionais por Márcio Maciel sobre o seder.

Texto original sobre o seder encontra-se noSite http://www.povoescolhido.com.br –Ministério ao povo escolhido http://www.povoescolhido.com.br/index.php?id=92.

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Sobre o Autor

Universo da Teologia
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Em primeiro lugar eu sou um cara apaixonado por Deus e pela minha família. Eu sou teólogo, professor de teologia, escritor, blogueiro, rapper

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