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Intelectualismo – Pós Apostólico.

Intelectualismo – Pós-apostólico

A necessidade de definir a fé de maneira a ser entendida por homens inteligentes.

Em 180 um filósofo e teólogo cristão nascido provavelmente na Sicília, no século II chamado Panteno funda uma escola “gnóstico cristão” em Alexandria.

Ele ensinava o cristianismo como a verdadeira filosofia, pois desejava entrar no universo dos pensamentos pagãos para mostrar a superioridade da fé católica (universal).

Por meio de suas explanações meticulosas e inspiradas, ele levou muitos pagãos para o cristianismo e consigo levou muitos cristãos para o paraíso teológico.

Panteno apresentou o evangelho nos moldes do pensamento grego e harmonizou filosofia e cristianismo (estoicismo, platonismo).

O cristianismo no início era considerado um ramo do judaísmo, e isso fez com que tivesse “certa tranquilidade”, sem perseguição, e logo depois ele foi associado também ao gnosticismo.

Panteno utiliza a filosofia como veículo para ensinar sobre o cristianismo e um de seus alunos foi Clemente.

Para Clemente a filosofia foi um mestre para os gregos, como a lei o foi para os hebreus, preparando caminho para aqueles que são aperfeiçoados por Cristo.

Conhecemos Clemente pelo que restou de seus trabalhos escritos.

Seus trabalhos mais relevantes formam uma possível trilogia Exortação dos pagãos, o Instrutor e Misselâneas que ele nunca finalizou.

Clemente o primeiro estudioso cristão era versado não apenas nas sagradas escrituras como também o conhecimento de seu tempo que inclui a filosofia grega e literatura clássica.

Ele viveu e ensinou como um filósofo, usando as formas e a linguagem dos gnósticos de seu tempo, seu objetivo não era vencer argumentos, mas conquistar homens para Jesus e guiá-los para salvação.

Era uma aventura arriscada, especialmente em Alexandria, onde a influência do gnosticismo valentiniano ainda pairava no ar.

A igreja tinha razão de temer a filosofia grega e a literatura pagã.

Clemente e Orígenes se mantiveram leais a mensagem essencial de Pedro e Paulo mesmo quando a apresentavam na forma de filosofia, pois os gnósticos ao lidar com o cristianismo deixaram o evangelho em pedaços.

Eles divergiam dos gnósticos em outro importante aspecto “o comportamento cristão” os hereges não estavam interessados no aperfeiçoamento do caráter.

Existia um conflito entre Clemente e os hereges gnósticos.

Os valentinianos rejeitaram a criação, sendo o produto de alguma divindade do mal, mas Clemente faz da criação um fato Central.

O ministério de Clemente, então representou um momento importante no progresso da doutrina cristã. Depois dele o pensamento grego uniu-se ao pensamento cristão. Por meio dos grandes santos e teólogos do então cristianismo do leste este vínculo estava assegurado. Sem isso a produção teológica cambaleante dos conselhos da Igreja primitiva teriam sido impossíveis.

No final do século III, a perseguição contra os cristãos em Alexandria, forçou Clemente a deixar a cidade, ele transferiu a direção de sua escola para um jovem de dezoito anos extremamente talentoso chamado Orígenes (185 a 254).

Orígenes foi habilidoso professor, grande mestre de Alexandria, sempre considerou a exposição das Escrituras sua principal atividade.

Estudantes viajaram de diversos lugares para adquirir um pouco de sabedoria com ele.

Para Orígenes Deus cria em nós um anseio incomparavelmente maior de conhecer os princípios, o método, os propósitos da criação. Esse desejo essa paixão sem dúvida foram colocados em nós por Deus, e da maneira que os olhos buscam a luz e nossos corpos anseiam por alimento, nossa mente é impressionada pelo desejo natural de conhecer a verdade de Deus e as causas daquilo que observamos.

Apenas o cristianismo detém esse conhecimento e Orígenes desejava ter acesso a toda verdade existentes no plano de salvação de Deus executado por Jesus Cristo.

Ele vinha de um lar cristão, seu pai Leônidas havia sido mais martirizado durante a mesma perseguição que fizera Clemente deixar Alexandria.

Gregório foi um dos alunos de Orígenes e ele era estudante de direito da Ásia Menor.

Orígenes utiliza a filosofia como meio para ensinar a verdade.

A verdadeira filosofia que para ele está focada na Palavra, que atrai irresistivelmente a todos com sua inexprimível beleza.

A filosofia de Orígenes era mais do que um corpo de ideias, era um modo de formação de caráter, nesse aspecto seu exemplo foi mais do que uma lição.

Ele nos estimulava disse Gregório, mas por seus atos do que pelas teorias que ensinava.

Orígenes sempre considerou a exposição das Escrituras sua atividade principal. Para levantar acuridade do Antigo Testamento produziu um vasto estudo sobre seis de suas versões intituladas Hexapla. Para ele por trás das Escrituras tem uma mensagem oculta (alegórica), “interpretação alegórica”, a bíblia pode ser entendida em três níveis:

  • Sentido literal
  • Aplicações morais para alma
  • Sentido alegórico ou espiritual se refere aos mistérios da fé cristã.

Para Orígenes toda a bíblia fala por si, ele tornou possível que cristãos mais cultos ou inteligentes acreditasse na bíblia, portanto, permanecessem cristãos. O que teria acontecido com cristianismo sem uma bíblia racionalmente interpretável para alimentar as mentes de orientar o desenvolvimento do pensamento cristão?

Ele salvou as escrituras para a igreja, e assim proteger a base histórica da fé cristã. Para ele o diabo poderia ser restaurados na comunhão com Deus e o inferno esvaziado.

Era um pensamento bem avançado para sua época, o erro dele foi transformar seu sonho em doutrina, pois para ele o amor de Deus triunfará sobre toda a rebelião pecaminosa.

Na perseguição de 254 pelo Imperador Décio, Orígenes foi alvo de um ataque quando estava sozinho, foi jogado na prisão acorrentado, as autoridades o deixaram o mais miserável possível enquanto preservaram sua vida em constante tormento e em 251 foi solto e morreu três anos mais tarde aos sessenta e nove anos tem Tarso.

A mente expansiva de Orígenes e a generosidade espiritual de Clemente incomodavam os cristãos ortodoxos. Clemente e Orígenes não fizeram tais alterações de fé, embora penetrasse no mundo espiritual de seus ouvintes estavam cientes do significado da salvação. Assim como Cristo tornou-se carne ao adotar a existência humana.

O que Clemente e Orígenes fizeram foi preservar o humanismo do cristianismo, eles tornaram possível a carreira de outros grandes líderes cristãos como Atanásio Gregório de Nissa e João Crisóstomo que os seguiram.

Demonstraram que o melhor da cultura clássica poderia ter lugar e futuro dentro da igreja.

Fonte Consultada:

História do Cristianismo Ao Alcance de Todos

Shelley. L. Bruce

Ed: Shedd Publicações

Pgs:87-97

 

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Sobre o Autor

Universo da Teologia
Universo da Teologia

Em primeiro lugar eu sou um cara apaixonado por Deus e pela minha família. Eu sou teólogo, professor de teologia, escritor, blogueiro, rapper

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