A exegese e suas falácias
Resumo do livro: A exegese e suas falácias- Os perigos da interpretação bíblica
O sinônimo para falácias é erro, nesse livro o autor não procurou expor suas opiniões antes procurou demonstrar exemplos de falácias cometidas. Através desses exemplos D. Carson procurou mostrar a interpretação mais coerente segundo esses exemplos e o que estas passagens bíblicas quiseram ensinar para os primeiros ouvintes, e o que ela quer nos ensinar, por isso devemos interpretá-las para o nosso contexto social, político, religioso e cultural. Esse estudo é muito importante, porque nós infelizmente cometemos falácias exegéticas e isso pode acarretar consequências eternas, pois estamos lidando com os pensamentos de Deus, e temos que nos esforçar ao máximo para entendê-los verdadeiramente e explicá-los com clareza, segundo o autor nós temos que fazer uma interpretação mais crítica das escrituras, no sentido de uma justificação mais adequada obedecendo aos padrões: lexical, gramatical, cultural, teológico, histórico, geográfico, etc.
A exegese crítica é contrária às opiniões simplesmente pessoais, pontos especulativos, muitas vezes lemos os textos bíblicos e aplicamos nossa interpretação pessoal ao texto, utilizamos nossa interpretação tradicional que aprendemos com as pessoas e por isso muitas vezes usamos interpretação contrária ao que o texto quis dizer para seus primeiros ouvintes e o que o texto quer dizer para que o lê, aplicando assim aquele texto para sua vida de uma forma equivocada. Esse estudo é para alcançarmos unanimidade nas questões de interpretações que ainda nos dividem, temos que tomar cuidado com as interpretações alternativas, por causa disso tem surgido vários tipos de interpretações doutrinárias e divisões, nos tornamos inimigos e lutamos pelo mesmo propósito de ser a igreja de Cristo, temos que utilizar os recursos disponíveis a nossa disposição para que possamos entender a bíblia da forma mais correta possível.
Não podemos nos acomodar achando que a nossa interpretação é a correta devemos, portanto ouvir outras opiniões, para que possamos nos aproximar da mensagem como Deus realmente quis transmitir. A exegese também tem seus riscos ela pode nos levar há uma destruição espiritual, porque ela vai tirar a segurança que tínhamos em relação ao que acreditávamos devido a nossa interpretação equivocada das escrituras, ela vai quebrar nosso falso alicerce que nos sustentava em uma errada interpretação, pois o estudo crítico das escrituras nos distanciam um pouco da espiritualidade, porque seremos levados a duvidar, e essa dúvida pode matar nossa fé, mas esse distanciamento é bom porque nos aproximará ao pensamento do autor e assim entenderemos o que ele quis transmitir em seu tempo, sua cultura e em sua história.
Na parte que o autor fala sobre falácias vocabulares ele orienta os leitores a entender que o tempo é outro, as palavras mudam de significado de acordo com a época, não podemos usar uma palavra recente para entender algo do período anterior ou uma palavra de período anterior e utilizá-la atualmente, pois cada período tem suas palavras específicas, devemos tomar cuidado antes de associar uma palavra com a outra por ter radical parecido, antes de se chegar a alguma conclusão é necessário uma pesquisa bem apurada sobre o assunto. Na parte sobre falácias gramaticais o autor nos orienta a tomar cuidado com os tempos verbais, com o uso do artigo, pois na língua grega não se usa um artigo indefinido.
No assunto que envolve falácias lógicas temos que ser imparciais na interpretação bíblica, não podemos utilizar evidências que favorecem nossa opinião, mas sim interpretar como autor quis transmitir o texto, mesmo que vá contra o que acreditamos, devemos estar atentos com evidencias que selecionamos para favorecer nossa opinião, não se apegar a experiências pessoais para fazer uma interpretação, não se utilizar de apelos emotivos para justificar nossa fracas argumentações, a emoção não pode substituir a verdade, e sempre prestar atenção nas fontes que utilizamos para chegar a uma argumentação coerente.
Conclusões finais: Temos que acreditar no que a bíblia diz sem ultrapassar o que está escrito, pois o texto tem uma mensagem única e temos que entender qual é essa mensagem, o texto deve ser entendido como o autor quis passar, por isso temos que nos distanciar da nossa cultura, nossa tradição, nossos achismos, falsas evidências e falsas certezas para mergulhar no mundo do autor, na vida do autor, no contexto do autor, na problemática do autor, e assim depois de entendida a mensagem do autor nós a transferimos para nossa época, nossa cultura, nossos problemas.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
Titulo do original: Exegetical Fallacies
Traduzido da edição publicada pela Baker Book House,
Grand Rapids, Michigan,
1.a edição: 1992 (sob o título A Exegese e Suas Falácias) Reimpressão: 1999
2.a edição 2001
Reimpressões: 2002, 2005, 2007
Publicado no Brasil com a devida autorização e com todos os direitos reservados por Sociedade Religiosa Edições Vida Nova Caixa Postal 21266, São Paulo, SP 04602-970
www.vidanova.com.br
Impresso no Brasil / Printed in Brazil ISBN 978-85-275-0055-5
Coordenação editorial Robinson Malkomes
Revisão Estevan F. Kirschner Capa Julio Carvalho
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